Faz um mês que Lucas deixou de usar sedativos. Ao nascer, o franzino bebê, agora com quatro meses, era agitado, chorava muito, sofria tremores e taquicardia, sintomas da abstinência. Lucas é filho de uma usuária de crack e “consumiu” a droga durante os sete meses de vida uterina. Nasceu prematuro, com apenas 1,8 kg. A operação policial iniciada em 3 de janeiro jogou luz sobre as dezenas de grávidas dependentes que perambulam pelo cen- tro paulistano atrás da droga.
Sobre o consumo de crack durante a gravidez, é correto afirmar que;
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A bebês gerados por usuárias de crack tornam-se dependentes de sedativos por toda a vida.
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B bebês gerados por usuárias de crack apresentam sintomas da abstinência do crack até os primeiros sete meses de vida.
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C mulheres que usam crack nesse período certamente geram crianças que serão, no futuro, adultos usuários de crack.
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D o consumo de crack nesse período não causa efeitos a longo prazo nos bebês.
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E usuárias de crack grávidas fazem com que os bebês “consumam” essa droga durante a gestação