Questões da Prova do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IF-ES) - Engenheiro de Segurança do Trabalho - IF-ES (2016)

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Após a leitura do poema, a cima, de Paulo Leminski, e análise de todas as referências gramaticais e figurativas usadas pelo autor para a construção da história, marque a opção CORRETA:

  • A O professor era um “pleonasmo”. Essa palavra destacada representa uma figura de pensamento similar à ironia;
  • B O poema de Leminski apresenta uma história narrada com onisciência pelo próprio autor;
  • C A palavra “predicado”, do segundo verso do poema, é sinônimo de “pleonasmo”;
  • D Ter um “jeito assindético”, de acordo com Gramática e, principalmente, com as figurações apresentadas no texto, significa expressar-se de forma isolada e desconectada, em relação à realidade de quem narra a história;
  • E Na frase, “Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça”, o verbo da oração não necessita de complemento.

Está CORRETO afirmar sobre algumas expressões que compõem essa crônica de Clarice Lispector:

  • A “Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca.” (Essa citação comprova a função apelativa do texto.)
  • B “Quando essa não-palavra - a entrelinha - morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Nesse tipo de texto, o conteúdo, ou seja, “a entrelinha”, é mais importante do que a expressividade da linguagem.)
  • C “... poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora.” (Esse trecho comprova a escrita arcaica de Clarice Lispector, por usar a “ênclise”, que a Gramática moderna reprova e é de pouco uso no Brasil.)
  • D A não-palavra, ao morder a isca, incorporou-a.” (Isso quer dizer que a “palavra” foi incorporada pela “não-palavra”.)
  • E “O que salva então é escrever distraidamente.” (O adjetivo distraidamente indica que escrever bem é um ato espontâneo.)

Os conectivos “então”, “quando”, “uma vez que” e “mas”, destacados na crônica nessa ordem, iniciam qual encadeamento de ideias?

  • A tempo; conclusão; consequência; adversidade
  • B conclusão; tempo; causa; adversidade
  • C tempo; tempo; causa; concessão
  • D conclusão; tempo; consequência; concessão
  • E explicação; tempo; consequência; adversidade

O poeta João Cabral de Melo Neto se tornou um grande escritor brasileiro a partir de 1945. Escrevia, com muita concisão, sobre o mundo real, como é possível contatar na leitura de “O Engenheiro”.

Qual é a melhor assertiva abaixo que esclarece se esse texto é literário ou não?

  • A Percebe-se que a linguagem do autor é denotativa e, por isso, não há nenhuma expressão figurativa no texto;
  • B Percebe-se, nessa poesia, o uso de muitos adjetivos. Somente por isso já se pode considerar literário esse texto;
  • C Apesar do autor ter dito e reforçado, na primeira estrofe, sobre a clareza e exatidão das coisas vistas, há expressões figurativas em outro momento. Isso comprova a literariedade desse texto;
  • D O simples aparecimento de figuras de linguagem não confere a esse texto o status de literário;
  • E Esse texto não foi construído com sentimento e não tem expressões subjetivas. Por isso, ele não é literário.

O assunto “Regência” representa a relação, principalmente, de dois termos. Um é regente, e o outro, regido, numa frase. Observando a relação entre o termo regente e o regido, das frases destacadas do poema em questão, é correto afirmar que:

  • A Os verbos “envolver” (1ª estrofe) e “situar” (3ª estrofe) regem complementos diretos;
  • B O substantivo “sonho” e o verbo “sonha” (ambos da 1ª estrofe) exigem a mesma preposição;
  • C “Em certas tardes” (2ª estrofe) é o objeto indireto do verbo “subir”;
  • D “Um pulmão de cimento e vidro” (2ª estrofe) é o sujeito do verbo “ganhar”;
  • E A frase “A luz, o sol, o ar livre envolvem o sonho do engenheiro” (1ª estrofe) está correta e tem o mesmo sentido do texto quando escrita desta forma: “O sonho do engenheiro envolve a luz, o sol, o ar livre”.