Em diversas passagens do texto, a autora utiliza construções metafóricas em que se compara ao museu, aproximando a tragédia acontecida na instituição de sua vivência. É o que acontece nos trechos a seguir, EXCETO em:
- A " Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer". (linha 35)
- B "Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum." (linhas 36 a 38)
- C "A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva." (linha 39)
- D "A frase reverbera nos corredores vazios do meu corpo". (linha 41)
- E "Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda." (linhas 35 e 36)