A partir da década de 1950, a humanidade pode observar a Terra vista de longe por meio das fotografias obtidas durante as viagens espaciais. Hoje em dia, as imagens fornecidas pelos satélites permitem caracterizar as grandes feições superficiais do nosso planeta, e detalhá-las com base nos estudos das rochas componentes e suas propriedades físicas e químicas. No entanto, o mesmo não é possível para o caso do interior do planeta, já que a maior profundidade atingida em perfurações para observação direta dos materiais rochosos foi de 12 km, na península de Kola (Rússia), o que é quase nada, comparado com o raio terrestre (raio equatorial: 6.378 km; raio polar: 6.357 km). Apesar disso, o conhecimento geológico sobre as camadas mais profundas da Terra evoluiu muito ao longo das primeiras décadas do século XX, graças à utilização de evidências indiretas, como os dados geofísicos, e às características dos magmas que irrompem na crosta e das rochas geradas em profundidade que hoje estão expostas na superfície por conta dos processos geológicos ou podem ser observadas em minas profundas.
Internet: <midia.atp.usp.br> (com adaptações).
Com relação às estruturas internas da Terra, é correto afirmar que
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A as atividades humanas ocorrem na camada mais externa da Terra, denominada crosta, que se caracteriza por ser contínua, sem áreas de fragmentação.
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B o manto se caracteriza pela presença de rochas em estado pastoso no manto superior e líquido no inferior.
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C o núcleo é a camada mais extensa e sua parte externa é sólida, devido às altas pressões a que está submetido.
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D as placas tectônicas se movem lentamente sobre o núcleo terrestre.
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E o magnetismo terrestre está associado ao manto que é rico em metais com propriedades magnéticas.