Questões de Planejamento Museológico: Diagnóstico e Plano Museológico (Museologia)

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Segundo Marília Xavier Cury, estabelecer uma cultura de avaliação é fundamental para o desenvolvimento dos museus, funcionando como ferramenta de aprimoramento e aperfeiçoamento das práticas e refinamento profissional. Para Cury, a avaliação deve ser compreendida como “um meio para um fim”. Nessa perspectiva, a autora propõe seis tipos de avaliação voltadas em específico para as exposições museológicas. O tipo de avaliação que analisa a interação entre a exposição e o público por meio de pesquisas de recepção denomina-se:

  • A Avaliação Técnica.
  • B Avaliação Formativa.
  • C Avaliação Somativa.
  • D Avaliação Conceitual.
  • E Avaliação Corretiva.

O Estatuto de Museus define, em seu Art. 44, que é dever dos museus a elaboração e a implementação do Plano Museológico. Considerado uma ferramenta básica de planejamento estratégico, deve ser elaborado de forma coletiva e colaborativa, sendo avaliado permanentemente e revisado pela instituição com periodicidade definida em seu regimento. O Plano Museológico deve contemplar Programas e Projetos específicos, que devem ser concebidos de forma interdisciplinar. Com base na publicação “Subsídios para a elaboração de Planos Museológicos”, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando o Programa com sua respectiva definição.

Coluna 1
1. Programa de Gestão de Pessoas. 2. Programa Educativo e Cultural. 3. Programa de Acervos. 4. Programa de Pesquisa.
Coluna 2
(  ) Abrange o processamento e a disseminação de informações, destacando-se as linhas de pesquisa institucionais e os projetos voltados para estudos de público, patrimônio cultural, museologia, história institucional e outros.
(  ) Abrange os projetos e as atividades educativo-culturais desenvolvidos pelo museu, destinados a diferentes públicos e articulados com diferentes instituições.
(  ) Abrange o processamento técnico e o gerenciamento dos diferentes tipos de acervos da instituição, incluídos os de origem arquivística e bibliográfica.
(  ) Abrange as ações destinadas à valorização, capacitação e bem-estar do conjunto de servidores, empregados, prestadores de serviço e demais colaboradores do museu, o diagnóstico da situação funcional existente e necessidades de readequação.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

  • A 4 – 2 – 3 – 1.
  • B 1 – 2 – 3 – 4.
  • C 3 – 4 – 1 – 2.
  • D 1 – 3 – 2 – 4.
  • E 4 – 3 – 2 – 1.

Sobre Plano Museológico, marque o item INCORRETO:

  • A O Plano Museológico é o principal instrumento para a compreensão das funções dos museus.
  • B Por meio do planejamento institucional, é possível definir prioridades, indicar os caminhos a serem tomados, acompanhar as ações e avaliar o cumprimento dos objetivos.
  • C É a partir dele que as ações administrativas, técnicas e políticas são sistematizadas tanto no âmbito interno, quanto na sua atuação externa. Assim, o Plano Museológico permite que a instituição utilize todo o seu potencial para realizar seu trabalho e alcançar seus objetivos da forma mais eficaz.
  • D A ferramenta de gestão foi instituída pelo Estatuto das Cidades e regulamentada pelo Decreto 8.124, de 17 de outubro de 2013, no qual é reiterada no seu escopo a importância do Plano Museológico, bem como a competência do Ibram em subsidiar tecnicamente os museus, nesse processo.

Compreendido como ferramenta básica de planejamento estratégico, de sentido global e integrador, o Plano Museológico é indispensável para a identificação da vocação da instituição, para a sua definição, ordenamento e priorização dos objetivos e das ações de cada uma de suas áreas de funcionamento. No que diz respeito ao Plano Museológico, é CORRETO afirmar que:

  • A É usado para diagnosticar exclusivamente os pontos fracos e as vulnerabilidades da instituição.
  • B É compreendido como uma ferramenta complexa para o planejamento estratégico da instituição.
  • C É um documento dispensável para os museus e para a identificação das prioridades.
  • D É dever dos museus elaborá-lo e implementá-lo.

Em Orientações para gestão e planejamento de museus (DUARTE CÂNDIDO, 2014) são apresentadas sugestões para uma relação acolhedora com o público do museu. De acordo com a mesma fonte, todas as ações a seguir atenderiam a esse objetivo, EXCETO:

  • A informar, já na entrada, as regras de uso de cada espaço do museu.
  • B transformar o museu em um espaço de encontro para diferentes grupos, aberto a viabilizar propostas que venham do público.
  • C criar situações em que o público se veja envolvido em experiências “únicas” (visita aos bastidores e às curadorias colaborativas).
  • D tirar proveito de espaços como jardins, escadas, cafés e corredores.
  • E instalar cordinhas e avisos de não tocar nos objetos.