Questões de Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs) do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina

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João e Maria, juízes de direito substitutos no Estado de Santa Catarina, respectivamente vitalício e não vitalícia, almejavam ser designados para atuar em uma unidade de divisão judiciária com competência territorial específica, vinculada administrativamente a uma Comarca.
A unidade referida é uma:

  • A Vara Distrital, sendo que João e Maria terão competência plena, salvo se em regime de cooperação;
  • B Vara Distrital, sendo que João e Maria terão competência plena, ainda que em regime de cooperação;
  • C Subseção judiciária, sendo que João e Maria terão competência plena, ainda que em regime de cooperação;
  • D Vara Distrital, sendo que João e Maria terão competência plena, devendo a última necessariamente auxiliar o primeiro;
  • E Subseção judiciária, sendo que João e Maria terão competência plena, devendo a última necessariamente auxiliar o primeiro.

Na Comarca X do Estado de Santa Catarina, há quatro Varas com competências distintas, cada qual com um juiz de direito titular. Em razão de problemas de saúde, foi concedida licença a um desses juízes. Como há juiz de direito licenciado, deve ser observado que, se não houver juiz substituto disponível, a substituição será feita:

  • A pelo juiz de direito de menor antiguidade;
  • B pelo juiz de direito de maior antiguidade;
  • C por juiz de direito com a mesma competência;
  • D pelo juiz de direito há mais tempo na Comarca;
  • E pelos três juízes de direito, que dividirão o acervo da Vara.

A propósito do Conselho da Magistratura, o Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina estatui que o órgão

  • A tem função regulamentadora e disciplinar das atividades judicial e extrajudicial.
  • B é composto por seis desembargadores, eleitos por todos os membros da magistratura estadual.
  • C tem competência para julgar as ações diretas de inconstitucionalidade contra leis municipais, em face da Constituição Estadual.
  • D é presidido pelo corregedor-geral da Justiça.
  • E pode emitir súmulas para uniformização da jurisprudência do Judiciário Estadual.

No Estado Alfa, a Comarca XXX, a partir de projeto de iniciativa do Tribunal de Justiça, foi elevada de segunda entrância para entrância especial.
Considerando que as três varas ali existentes contavam com juízes titulares, esses juízes:

  • A serão automaticamente promovidos para a entrância especial;
  • B não terão interrompido o exercício de suas funções, mas não serão automaticamente promovidos;
  • C deverão ser compulsoriamente removidos para Comarca de entrância idêntica àquela que ocupavam;
  • D terão assegurado o direito de opção, podendo permanecer na Comarca ou ter preferência em concurso de remoção;
  • E terão que ser postos em disponibilidade, caso não haja órgão vago de segunda instância para o qual possam ser removidos.

Maria, proprietária de imóvel registrado perante determinado Ofício de Registro de Imóveis, apresentou requerimento de desmembramento do seu terreno, conforme projeto já aprovado pelo Município. A oficial do Registro Ângela, após análise da documentação e parecer do Ministério Público, apresentou uma lista de exigências.
Ocorre que Maria entende que as condicionantes exigidas pela oficial são indevidas, razão pela qual, de acordo com o Código de Normas do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, deve apresentar:

  • A diretamente ou por meio de seu advogado, suscitação de consulta, que será autuada como procedimento administrativo e distribuída ao corregedor-geral do foro extrajudicial, que intimará a delegatória para que se manifeste no prazo previsto na norma;
  • B por meio de seu advogado, suscitação de consulta, que será autuada como processo de jurisdição contenciosa e distribuída ao corregedor-geral do foro extrajudicial, que citará a delegatória para oferecer resposta no prazo previsto na norma;
  • C por meio de seu advogado, suscitação de dúvida inversa, que será autuada como procedimento administrativo e distribuída ao juiz dos registros públicos, que intimará a delegatória para que se manifeste no prazo previsto na norma;
  • D diretamente ou por meio de seu advogado, suscitação de dúvida, que será autuada como procedimento administrativo e distribuída ao juiz dos registros públicos, que intimará a delegatória para que se manifeste no prazo previsto na norma;
  • E por meio de seu advogado, suscitação de dúvida, que será autuada como processo de jurisdição contenciosa e distribuída ao juiz dos registros públicos, que citará a delegatória para oferecer resposta no prazo previsto na norma.