Questões de Direito do Consumidor do Tribunal Regional Federal da 5ª Região

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Minotauro encomendou da empresa X trinta cestas de Natal modelo A. A referida empresa entregou cestas de Natal modelo C, ou seja, com diversos produtos perecíveis natalinos em quantidade menor. Neste caso, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o direito de Minotauro reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação existentes nas cestas natalinas caducará em

  • A trinta dias a contar da entrega efetiva das cestas.
  • B sessenta dias a contar da entrega efetiva das cestas.
  • C noventa dias a contar da entrega efetiva das cestas.
  • D trinta dias a contar da data da realização do pagamento da compra.
  • E sessenta dias a contar da data da realização do pagamento da compra.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais que transfiram responsabilidades a terceiros e as que possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias são

  • A nulas de pleno direito e anuláveis no prazo decadencial de seis meses, respectivamente.
  • B anuláveis, nos dois casos.
  • C nulas de pleno direito, nos dois casos.
  • D permitidas e anuláveis no prazo decadencial de dois anos, respectivamente.
  • E anuláveis no prazo decadencial de seis meses e nulas de pleno direito, respectivamente.

Considere:


I. Modalidade de comunicação de caráter publicitário parcialmente falsa.

II. Propaganda veiculada nos rádios que por omissão induz em erro o consumidor a respeito da origem e preço sobre determinado produto.

III. A publicidade discriminatória de qualquer natureza que explore o medo ou a superstição para aumentar as vendas de determinado produto.

IV. Comercial veiculado em diversos canais de televisão que desrespeita valores ambientais visando a venda do produto X.


De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, tratam de hipóteses específicas de propaganda enganosa as que constam APENAS em

  • A II, III e IV.
  • B I, II e III.
  • C I e IV.
  • D I e II.
  • E III e IV.

Pedro celebrou com uma concessionária de serviço público contrato de prestação de serviço de telefonia fixa e deixou de efetuar o pagamento das faturas referentes ao serviço. Um ano depois, em decorrência de erro na instalação, o cabo de fibra óptica utilizado pela empresa na residência de Pedro pegou fogo, ferindo-o. Ele, então, ajuizou ação de indenização contra a concessionária e contra a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Requereu, ainda, o reconhecimento da abusividade da cobrança de tarifa básica e o envio, pelas rés, das faturas discriminadas das ligações efetuadas. Em sua resposta, a concessionária de serviço público argumentou que não poderia atender ao requerido, pois havia suspendido, após o ajuizamento da ação, o serviço de telefonia em decorrência de inadimplência passada de Pedro. A ANATEL, por sua vez, alegou não possuir legitimidade passiva nesse tipo de demanda.


A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da jurisprudência dos tribunais superiores.

  • A O argumento oferecido pela concessionária é pertinente, pois, por sua inadimplência pretérita, Pedro estava legalmente sujeito à interrupção do serviço.
  • B A alegação da ANATEL é impertinente, pois ela é parte legítima na demanda de Pedro, já que se trata de relação contratual entre usuário e concessionária de serviço público.
  • C Competirá à justiça federal o julgamento da ação, já que a ANATEL é parte na demanda.
  • D O pedido de Pedro quanto ao reconhecimento de inadmissibilidade de cobrança de tarifa básica é incabível.
  • E A concessionária deverá fornecer a discriminação das ligações efetuadas, sendo facultado a ela o repasse do custo desse serviço a Pedro.

Mateus subia a escadaria de acesso a uma estação de metrô quando lhe furtaram o dinheiro que levava no bolso, o que o impossibilitou de adquirir o bilhete para utilizar o serviço de transporte. Após o ocorrido, Mateus ajuizou ação de indenização contra a concessionária que administrava aquela estação, a qual, em sua resposta, alegou que o crime havia ocorrido em área pública e que, portanto, a companhia não poderia ser responsabilizada pela ação de criminosos naquele local.


Nessa situação hipotética, à luz da legislação aplicável e da jurisprudência do STJ, Mateus

  • A poderá ser equiparado a consumidor, uma vez que foi vítima de evento danoso que o impediu de utilizar o serviço.
  • B poderá ser considerado consumidor, de acordo com a teoria maximalista.
  • C é considerado usuário final, definindo-se a relação entre ele e a concessionária como relação de consumo.
  • D é destinatário final do serviço, embora a companhia de metrô não seja considerada fornecedora.
  • E poderá, conforme a teoria finalista mitigada, ser considerado consumidor.